VITAMINA D
A vitamina D é lipossolúvel e encontra-se principalmente disponível sob a forma de vitamina D2(ergocalciferol) e D3 (colecalciferol). No entanto, alguns estudos revelam que a vitamina D3 é a que apresenta uma maior afinidade de ligação aos Recetores da Vitamina D (VDRs), o que a torna mais eficaz na manutenção dos níveis de cálcio.
A vitamina D3 é sintetizada na pele, pela ação da radiação ultravioleta (UV B), sendo convertida em calcitriol (1,25-dihidroxicolecalciferol - forma biologicamente ativa da vitamina D3). A deficiência desta vitamina é comum na idade avançada, devido à reduzida exposição solar, às carências alimentares e à perda progressiva da capacidade de síntese da mesma, característica do processo de envelhecimento.
A vitamina D3 é hipercalcemiante, isto é, aumenta a quantidade de cálcio no sangue. Atua a três níveis, pois mantém as concentrações séricas de cálcio e de fósforo por controlo da absorção intestinal de cálcio, pela reabsorção renal de fosfato e pela libertação de cálcio pelo esqueleto.
Esta vitamina desempenha o papel mais importante na homeostase do osso pela promoção do transporte de cálcio e de fósforo, de forma a garantir que os níveis sanguíneos destes iões são suficientes para que ocorra uma correta mineralização do esqueleto. É, então, em conjunto com o cálcio, extremamente benéfica na prevenção de hipocalcemia e de doenças ósseas decorrentes da perda de DMO (em especial, da osteoporose) e como coadjuvante no seu tratamento.
A hormona paratiroide (PTH) também é importante para regular o crescimento dos ossos, porque exerce controlo sobre os níveis de cálcio, fósforo e vitamina D presentes no sangue.
A vitamina D participa, ainda, noutros processos metabólicos que são importantes para manter a saúde.
Estudos recentes sugerem que a vitamina D pode regular a resposta do sistema imunitário em estados de inflamação. Verificou-se que, na presença de várias doenças inflamatórias crónicas (aterosclerose relacionada com doença cardiovascular, asma, doença inflamatória intestinal e doença renal crónica), os níveis de vitamina D tendem a baixar. O mesmo sucedeu com algumas doenças auto-imunes.
A suplementação de cálcio com vitamina D revelou, também, ser útil nos casos de Diabetesmellitus gestacional.
Melhora a função neuromuscular. Intervém na diferenciação e proliferação das células.
Alguns estudos realizados confirmaram a associação entre demência e outras patologias cognitivas com a deficiência em vitamina D. Esta é importante na execução de diversas atividades cerebrais (realizam-se através dos VDRs). A sua utilização é vantajosa nos casos de ansiedade e depressão, especialmente quando acompanhadas por obesidade.
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